Esta segunda edição deste livro de contos de Alexandre Cabral, editada agora com o PÚBLICO, foi publicada pela Portugália com desenho de capa do artista José Dias Coelho, que viria a ser assassinado em 1961 pela PIDE, numa rua de Alcântara.
Segundo o autor, quer a segunda, quer a primeira edição foram apreendidas e proibidas. O censor considerou que tal se justificava por ser “um livro francamente mau, menos pelo estilo do que pela natureza dos assuntos que trata. O problema sexual, em alguns contos, toma aspecto excessivamente realista e mesmo imoral. Não é livro aconselhado para leitura”.
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