O romancista polaco-britânico Joseph Conrad teceu uma narrativa sobre espionagem e movimentos revolucionários ainda na Rússia czarista. Contudo, o censor salazarista considerou que se tratava de “um livro de propaganda revolucionária (...) que deve ser proibido porque este e muitos outros livros que pejam o nosso mercado têm o fim inconvenientíssimo de alimentarem a mística russa”. A editora da tradução portuguesa, a Civilização, protestou.
A capa do livro levou mais um golpe por cima de “proibido” e um novo carimbo, “autorizado”, em 1948.
Uma colecção comissariada por Álvaro Seiça.
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