Agora, agora e mais agora: seis memórias do último milénio 02 - memória segunda: da Polarização

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“Polarização” foi a palavra escolhida por Rui Tavares para “resumir” a sua segunda memória que tem como pano de fundo o período que decorre entre os séculos XII e XIII. “Muito antes de haver esquerda e direita, havia na Itália do fim da Idade Média os guelfos e os gibelinos. Estes eram partidos políticos que estruturavam rivalidades entre famílias, cidades ou regiões, mas eram também um exemplo de como a polarização ganha uma lógica própria quando predomina numa sociedade.

Seguiremos percursos como o de um tal Brunetto Latini, que esteve também na Península Ibérica entre judeus e mouros, e do seu afilhado bem mais famoso, Dante Alighieri, autor da celebrada Divina Comédia”, explica o historiador no primeiro volume da colecção.

“Compararemos a polarização entre guelfos e gibelinos com as polarizações actuais entre estados vermelhos e azuis nos Estados Unidos da América; remainers e leavers no Reino Unido; e, em geral, a divisão entre um arquipélago neoguelfo, vivendo com base na aceitação do multiculturalismo, da globalização e das indústrias culturais e criativas; e um sertão gibelino, fiel às antigas indústrias e hierarquias de poder do antigo século XX”.