Em 525, a Península unificase de novo, desta vez sob o Reino Visigodo, liderado por Leovigildo. Mas tal como noutras ocasiões passadas e futuras, esta é uma unificação que esconde uma enorme diversidade, um profundo cisma religioso entre o arianismo antes predominante e a futura ortodoxia niceiana, a que viríamos a chamar mais tarde “catolicismo”, diferenças étnicas e culturais, a existência de pagãos rurais e de comunidades judaicas. A falta de fontes para um período de mais de meio século no Reino Suevo obriga-nos a falar de uma “época obscura”.