Ainda que não soubessem como é que a história iria “acabar”, os sujeitos históricos do Portugal de 1974 (e 1975) sabiam que se estava a encerrar um ciclo ditatorial que tinha durado mais de 40 anos, e um ciclo imperial que durara mais de 400, e o começo do ciclo democrático era um destino bem presente nas suas mentes. Neste volume, o período revolucionário e os seus actores são as personagens centrais de uma história que, afinal, não é simplesmente a de um período “louco” de transição entre ciclos.