O Portugal que se autocelebrou em 1998 não imaginava o que seria o novo milénio, não poderia conceber algo como os ataques terroristas às Torres Gémeas, a “Guerra das Civilizações”, a ocorrência da maior crise financeira depois da grande depressão, em 2008, ou a ascensão dos nacional-populismos. Vivia de bem consigo mesmo. Neste volume, interpreta-se o anocharneira com que Portugal julgou ter fechado o segundo milénio com chave de ouro.